1) Os museus, no passado, tinham como principal característica o enaltecimento de fatos históricos que evidenciavam a elite social e política dos Governos que os criaram, de forma tendenciosa a perpetuar a soberania ou superioridade de uma classe social.
O Museu Afro Brasil, supera essa forma de narrativa e exposição dos fatos, trazendo ao conhecimento do público observador uma nova visão de quem eram e são os atuais descendentes dos africanos no Brasil, sua importância cultural para a construção de uma nova nação brasileira, recuperando o diálogo negro na nossa sociedade de forma mais igualitária.
2) As exposições do museu Afro Brasil, são referentes a fatos narrados por diferentes camadas de nossa sociedade, ou seja, menos elitizada e composta por pessoas que, muitas vezes, estavam à margem de nossa sociedade e não como uma classe dominante.
Para os brasileiro seria a oportunidade de conhecer melhor a cultura de nosso país do ponto de vista da nossa classe mais simples e comum, que é a maioria dos brasileiros.
Para os estrangeiros, mostrar parte de nossa riqueza cultural, advinda dos fortes laços que temos com as nações africanas.
3) Além do Museu Afro Brasil, é possível observarmos elementos da Nova Museologia em diversos museus da cidade de São Paulo. Tomando como exemplo a visita à Pinacoteca do Estado de São Paulo, observamos que além da principal exposição de uma artista estrangeiro, Alberto Giacometti, da França, que era o grande atrativo de público, haviam exposições paralelas muito interessantes, voltada ao público menos elitizado, como a exposição “Sentif para ver”, onde quadros do acervo eram reproduzidos em relevo, propiciando ao observador, mesmo que deficiente visual, a exata visualização, pelo tato, da obra exposta!
CARMEN QUADROS MARÇAL
VIVIANE R. SILVA
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